«Por absurdo que pareça, Rowan Williams [Arcebispo de Canturária] espera da próxima vigência da Sharia uma Inglaterra mais "coesa". Não lhe ocorreu que tolerar a tolerância leva à intolerância absoluta. O que não admira, porque, no admirável mundo da "correcção", a tolerância acabou muitas vezes por impor uma autoridade que roça o terrorismo moral, ideológico e político. Sendo uma aberração do século, o arcebispo de Cantuária não se distingue no essencial dos mil censores da nossa consciência e dos nossos costumes. A liberdade, para ele, não conta. »
Vasco Pulido Valente, no Público de hoje.
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