quinta-feira, julho 11, 2013

O que se segue é asqueroso e imoral, é a negação da democracia e do estado de direito.

‹‹A câmara avançou agora para o Constitucional por considerar, segundo o "Público", que a obrigatoriedade de divulgar este tipo de documentos "abre caminho a que todas as decisões políticas e documentos que as corporizam fiquem sujeitas ao escrutínio público e, eventualmente, judicial, o que irá conduzir, inevitavelmente, à diminuição/perda da autonomia que deve caracterizar o exercício do poder político".››

E rematam:

"Não se trata aqui de esconder o que quer que seja do domínio público, trata-se é de proteger a reserva das discussões e documentos de cariz político" destinados a ajudar na tomada de decisões, "essas sim públicas", sustenta igualmente a autarquia. 

(no Público de ontem)

O hábito de cozinhar as decisões nas lojas a recato do Povo, dá nisto

(e já têm o desplante de escrever estas obscenidades).

Acontece que entidades públicas não têm segredos privados, nem há decisões privadas de eleitos sobre coisas públicas - a não ser em casos excepcionalíssimos que não podem passar disso mesmo, de excepcionalíssimas excepções ao princípio do livre escrutínio popular - que é um direito e um dever de todos.
Aqui, para poder aquilatar, por si, do estado do assunto.

segunda-feira, julho 08, 2013

Creio que não é errado dizer, depois de ver a recepção  da ministra das finanças portuguesa lá fora, que Portas passou a vice-primeiro ministro de Maria Luís Albuquerque.

sábado, julho 06, 2013


Sobre a crise: "foi tudo nervos", um grande ataque de nervos.

A Alemanha vela - felizmente.


quarta-feira, julho 03, 2013

O governo dissolve-se perante a inevitabilidade de, finalmente, ter de cortar a despesa do estado.

Há pouco, representantes do sistema - que deixaram esta gente a mandar nisto (sem perceber que, a partir de 2008, a coisa pública  não podia estar nas mãos de gangsters políticos ou  de ineptos) davam alguns sinais de vida, mas pode ser tarde de mais, até para eles.

Nota - o discurso do primeiro-ministro (mas toda a situação, não esquecendo o ministro dos negócios estrangeiros, longe de uma saída  honrosa) é o espelho de uma infantilidade e imperícia políticas assustadoras.

terça-feira, julho 02, 2013

Miguel Beleza cita Machado a propósito dos erros de Gaspar


Caminante, son tus huellas
el camino, y nada más;
caminante, no hay camino,
se hace camino al andar.
Al andar se hace camino,
y al volver la vista atrás
se ve la senda que nunca
se ha de volver a pisar.
Caminante, no hay camino,
sino estelas en la mar.


Uma novidade, num país de fatalistas.