quinta-feira, dezembro 31, 2015

quinta-feira, dezembro 24, 2015

Alguém (Yourcenar? Agustina? Cioran? Definitivamente, um aforista) dizia que a infidelidade das coisas consiste em sobreviverem-nos.
Acrescente-se, sem dúvidas: e em perecerem por causas só delas conhecidas - a que a nossa ignorância apodou de usura do tempo.

São quase uma abstracção "as coisas de Natal" de quando eu era pequeno.



segunda-feira, dezembro 14, 2015

Seria do mais elementar bom senso que anunciasse o fim deste blog, sacrificado que foi  a alguma vagabundagem desocupada no Facebook. Mas não, persisto, e creio que persistirei enquanto aqui conseguir chegar, já que recebo avisos - da Google? - de que a minha conta está em perigo.



quinta-feira, maio 14, 2015

Entendamo-nos:
a LÍNGUA PORTUGUESA não é propriedade de bandalhos nem serve para negociatas.

sábado, fevereiro 07, 2015

Ou se acha graça ou não. Achei alguma - e como sempre nestes assuntos, não sei exactamente bem porquê (a pequenez do mundo, a profusão de referências?), quando percebi que a mulher do primeiro-ministro inglês é bisneta de Enid Bagnol (Lady Jones) a autora de, entre outras coisas,  The Chalk Garden que foi uma amiga e quase noiva de Antoine Bibesco, por sua vez  um dos grandes amigos de Proust (o que tentou arrancar de Gide - um bom exemplo da miopia da intelectualidade oficial - a publicação do Côté de Chez Swann). Bibesco acabou por casar com uma filha do 1º ministro britânico Asquith e a sua filha, Priscilla, foi afilhada de Proust e da Rainha Alexandra, mas a Princesa Bibesco nunca referia the Proust conection.

Coisas que se sabem quando se lêem, sem rebuço, as cartas dos outros e se lêem os obituários.