O referendo ao tratado europeu - que o actual primeiro-ministro tinha no seu programa eleitoral - foi votado desfavoravelmente pelo PS e pelo PSD.
Estes dois partidos deixam de ter legitimidade para, daqui para o futuro, pedirem sacrifícios ou justificá-los em nome da UE.
Mais tarde: acabei de ler que António José Seguro invocou objecção de consciência para pedir liberdade de voto e poder votar favoravelmente o referendo do tratado, argumentando que se tratava de um compromisso assimido pelo partido socialista com o eleitorado.
É uma atitude que o honra (mesmo que nela haja algum cálculo) e constitui uma boa notícia.
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