«Qualquer trabalhador por conta de outrem, docente universitário ou jornalista, empregado de livraria ou contabilista, funcionário público ou quadro de empresa, não pode ignorar o feedback das suas irreverências face à imagem do empregador.»
Esta coisa espantosa que li agora acabaria, por exemplo, com toda a obra do diplomata Eça de Queiroz e grande parte da cultura portuguesa... Ficaria aberta a porta ao despedimento e afastamento de professores universitários, como no tempo do Estado Novo...
Há irreverência? So há irreverência onde deve haver reverência, o que não consta do código do trabalho. E a coisa pública (onde, desde logo, o empregador somos nós) o que precisa é de ser bem escrutinada.
De facto, nada pior do que o situacionismo: mesmo o mais diluído, contém sempre e pelo menos uma molécula de aquiescência feita de renúncia à liberdade de pensamento e outras omissões hidrogenadas fatais ao coração e à coluna vertebral.
Esta coisa espantosa que li agora acabaria, por exemplo, com toda a obra do diplomata Eça de Queiroz e grande parte da cultura portuguesa... Ficaria aberta a porta ao despedimento e afastamento de professores universitários, como no tempo do Estado Novo...
Há irreverência? So há irreverência onde deve haver reverência, o que não consta do código do trabalho. E a coisa pública (onde, desde logo, o empregador somos nós) o que precisa é de ser bem escrutinada.
De facto, nada pior do que o situacionismo: mesmo o mais diluído, contém sempre e pelo menos uma molécula de aquiescência feita de renúncia à liberdade de pensamento e outras omissões hidrogenadas fatais ao coração e à coluna vertebral.
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