O Almocreve das Petas, umas das minhas mais diárias leituras, lembra que fez ontem anos que morreu Raul Brandão, uma das minhas descobertas tardias. Lembro-me de, em férias, comprar o Gomes Freire. Matilde de Melo, que, separada de seu marido, acompanha o General ao serviço do exército francês (?, mas tenho preguiça de ir tentar escobrir o livro...), pareceu-me digna de mais notícia.
Noutro registo, o episódio do coleccionador que teme pelos jarrões quando seu caixão descer as escadas e recomenda cuidado tem-me servido para aferir das verdadeiras vocações.
Um dia, contava este e outros episódios das "Memórias" e recomendaram-me muito cuidado no Raúl Brandão historiador. Já sabia: refere factos de que tive, quando em pequeno me contavam coisas velhas, versões muito diferentes e outros que, vistos à luz de um conhecimento mais pormenorizado ganham outros contornos - não averigua a idade do Marquês de Fronteira, o das memórias, que menciona como um dos subscritores da "manifestação" feita a Napoleão para pedir novo rei - e tinha 7 anos à data.
E Matilde de Melo?
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