Os mercados de acções estão num torvelinho, entre outros motivos, pelos medos suscitados pelo atraso no pagamento das hipotecas nos USA, o que poderia levar à falência às empresas financeiras que emprestam sobre esse tipo de garantia. Por sua vez, a existir uma situação mais exposta (bom jargão...) dessas empresas, os bancos acabam por ser afectados, o que já sucedeu com alguns dos bancos suiços. Mas o post não pretende ilustrar a interdependência e a globalização. A propósito de saber se sim ou não o sector dos empréstimos sobre hipoteca necessita de medidas legislativas, os canais noticiosos destas coisas dos dinheiros foram ouvir a opinião de alguns senadores norte-americanos. E a gente fica mesmo com a impressão que o legislativo nos USA é aquilo que o poder legislativo deve ser e que os legisladores participam de modo efectivo dele, que não são os tristes funcionários que são aqui.
Quem, em Portugal, sobre uma questão semelhante iria entrevistar um deputado?
Ninguém, e com a razão de serem os nossos deputados (os representantes eleitos do povo...) funcionários tristes que devem tudo ao chefe do partido, a quem obedecem, e pouco aos eleitores.
A propósito, neste pormenor está um dos erros fatais da nossa democracia (itálicos por diferentes motivos).
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