quinta-feira, março 01, 2007
Não sei onde li, mas é assim: o Marquês de Soveral teve como inesperado companheiro de viagem de Lisboa para Paris um reputado tagarela maçador. Quase ainda no começo do caminho estava já farto da secante conversa. Resolveu propor, então, uma espécie de jogo: «Meu caro, vamos fingir que não nos falamos! Damo-nos bem, não estamos de relações cortadas, vamos só fingir que não nos falamos». Não sei já se, no caso, a ideia - que me parece um achado de génio - foi eficaz, mas eu creio no poder do faz de conta.
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