segunda-feira, março 05, 2007

De vez em quando lêem-se alusões com o seu quê de depreciativo ao modo de falar mais tradicional. É insinuado que as palavras usadas têm o seu quê de aleatório, como se fossem usadas para aborrecer e ser diferente. O que acontece, porém, é que se limitam a ser as palavras mais simples e correctas.
Agora que temos aí outra onda de falta de gosto podemos imaginar a conversa daqui a 50 anos: - «Pai, o professor e outros os meninos dizem contratualizar, o Pai diz contratar porquê? E o Pai também diz que recebeu a carta em vez de recepcionar! E quando uma coisa acaba, o Pai diz que acabou, não diz que foi descontinuada. Lá na escola já me disseram que o Pai deve ser muito pretensioso. É?»

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