Mais uma vez se ouve o presidente do sindicato dos procuradores a dizer o que é ou não é admissível que o povo portugês faça...
Se é certo que todos nós partilhamos as apreensões de Vasco Pulido Valente sobre as reformas das polícias, certo é, também, que o importante, nisto de polícias, é saber como se efectiva a responsabilidade dos seus responsáveis. Ora, mais depressa se chama um ministro da Justiça ou do Interior a S. Bento - que digo! - com mais facilidade cai um primeiro-ministro do que se obtém contas de um procurador da república por qualquer dos seus actos. Se o anterior procurador geral até se julgava o titular de um órgão de soberania (!!!!!, sim, sic) e teve o atrevimento de tratar com displicência a Assembleia da República, mandando recado de que não parecia comparecer à chamada dos representantes por ter uma reunião com outros burocratas... prefiro que quem manda nas potícias possa ser retirado do seu cargo com alguma facilidade.
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