Pessoa, Eça - deste, o nascimento - e Proust, também a morte em Novembro, e de que este ano me lembrei.
Depois de ter feito o post da morte de F.P., a notícia das festas e músicas e luminárias na Casa Fernando Pessoa não pôde deixar de me pôr a pensar o que fazem génios, a gente que eles alimentam (literalmente falando), tendo tido os próprios - no caso dos portugueses Pessoa e Eça - vidas de algum aperto financeiro. Hoje há famílias, algumas delas regularmente constituídas, com despesas ordeiras de colégios de meninos, empregada, prestações de casa, carro e viagens, que deles retiram muito passavelmente a quase totalidade ou todos os seus proventos.
Eu não tenho nada contra isso, é necessário que alguém - falo dos honestos - os estude e desbrave.
Mas folguedos nos aniversários dos dias das suas mortes é, parece-me, de uma total falta de gosto.
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