A semana atarefada e a Cidade e as Serras em segundo plano...
Lamento-me - ocupação em que gasto algumas horas que, de outro modo, seriam de puro aborrecimento.
Mas o Jacinto... Melhor, a mãe dele: creio que Eça, pura e simplesmente se esqueceu dela...
O pai, o Cintinho, morre meses antes de ele nascer. Da mãe, fora o necessário para a situar na comunidade miguelista emigrada em Paris, nem uma palavra. Nem sequer morre, o termo mais indicado para descrever a sua sorte parece-me ser o utilizado na pintura novecentista para os longes do céu e do tempo: azula.
É a avó D. Angelina, não a mãe de Jacinto, a figura tutelar do 202. É a ela que cabe a decisão, motivada pelos achaques da idade, de não voltar a Portugal. Talvez aqui resida um motivo para Teresinha azular, mas no lo creo.
Seja como for e por que motivo for, Jacinto é o mais póstumo dos heróis ecianos.
(Está um temporal desfeito, capaz de fazer esvoaçar telhas... Vou para a cama. Uhm.. parece-me que Pinho Leal refere, por diversas vezes, grandes temporais em Outubro. Outras vezes, porém, é um mês calmo e pacífico. Vá-se lá saber...)