Cito de memória: "Os portugueses têm o sentido do luxo e da pompa, mas não o da dignidade"
A frase é da Rainha Dona Estefânia, numa carta a sua Mãe, e creio que a li nas "Cartas de D. Pedro V ao Conde do Lavradio", que Ruben A. coligiu e apresentou.
Perdidas as pompas - as pompas, aliás magras, da monarquia constitucional, perdido o luxo - o genuíno, o das atitudes - o que nos resta?
José Hermano Saraiva classificava, há tempos, na televisão, a actual 3ª república como a da pequena burguesia. Na altura, achei a classificação pessimista, inadequada por acanhada. Hoje vou-a tomando como um elogio e já imerecido, por excessivo.
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