O governo Sousa proibiu o exército de participar nas cerimónias do cententário do assassinato d'El-Rei D. Carlos I e do Príncipe Real.
Esquecem-se - ou não o sabem - que o Rei, um diplomata experiente, um artista de mérito, Vencido da Vida, amigo de Eça, um oceanógrafo reconhecido, era o chefe de estado legítimo de Portugal e que caiu barbaramente assassinado no exercício das suas funções, às mãos de terroristas ...
E, de repente, detenho-me. Cosmopolita, culto, o Rei Artista e Mártir, uhm....
Afinal, pensando bem, a proibição é congruente:
Que tem este governo a ver com o Sua Majestade, o Rei Dom Carlos I de Portugal?
Nada.
1 comentário:
Pois. Ou citando alguém "Ninguém estava disposto a arriscar coisa alguma para repor o antigo regime" (Pulido Valente in Um Herói Português). Não existem paladinos, não há heróis. (E agora tenho eu de levar o lanche da tarde, que a Supe-Filha se esqueceu de levar para o colégio. Não está tudo tão vazio, tão mesquinho, tão nada...?)
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