Continuemos: nos casinos pode-se fumar, pelo que ouvi. Não fico espantado: os jogadores saírem para fumar acarretaria prejuízos não negligenciáveis. Não é, por isso, matéria em que o governo ou os deputados de um país pobrete estejam autorizados a imiscuirem-se (muito menos de um país pobre que teve uma colónia chamada Macau).
Enquanto explicava, com um argumento «jurídico», esta estranha omissão nas preocupações governamentais com a saúde dos portugueses, o presidente da Asae dizia calinadas na língua pátria: «interviu» por interveio... (ouvido por estes ouvidos no noticiário da RR ao meio-dia).
Não sei porquê, senti-me estranhamente, amargamente tranquilizado.
Mais tarde: encontra-se a polémica aqui. Pelo que disse, tenho quase a certeza de que se vai poder fumar nos casinos, mormente ao pé das máquinas, para que o escravo coração não tenha que escolher entre dois vícios.
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