Os fogos e as vinganças de aldeia, as cartas abertas, as cabalas de polichinelo, o "diz-se diz-se", o claustrofóbico apavorante provincianismo, que indigência, que tragicomédia, que sordidez lorpa!
Até as burlas, até as burlas se praticam a horas certas e com marcação, entre cáries e pivots e conselhos de higiene oral, onde não estará ausente, talvez, a genuína intenção virtuosa, em nome do progresso, do português novo, do sorriso branco e perfeito da Europa.
Que miséria, que miséria...
P.S. Desta gordurosa salada de horrores devo retirar, mesmo para que este blog não seja acusado de pessimista, o casal suspeito de, por vingança, deitar o fogo às fazendas alheias.
Numa altura em que o diálogo no seio das famílias está tão ameaçado, eis um exemplo, mesmo que desastroso, de que a concórdia é possível.
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