O meu comentário ao texto de Maîstre não se coaduna com a gravidade do assunto. Mantive-o por uma questão de respeito às pessoas que, de vez em quando, lêem este blog e porque o tédio é uma força poderosa, afinal.
No entanto convém esclarecer que Maîstre não é um escritor "pitoresco" e "divertido" pelas suas "enormdidades" (tudo entre aspas, sim). O fundamental da tese de Berlin, explanada em "Joseph de Maîstre and the origins of fascism", é a de que Maîstre não é o último homem da ordem velha, mas o primeiro de uma nova era - a nossa - e que o seu pensamento contém em germe a teorização do totalitarismo tal como veio existir no sec. XX - e que nada nos garante não virá a existir de novo.
Esclarecimento feito
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