Sou um adepto ferveroso do boicote, enquanto forma de protesto: pode ser eficaz e tem a vantagem acrescida de exigir de nós um minimum, se não de sacrifício, de disposição para arcar com consequências que, mesmo que consistam numa mera incomodidade, sempre lembram que não há convenientes sem inconvenientes, uma verdade simples que em Portugal não é uma verdade evidente.
Tudo isto para dizer que deixei de ler o Público - como, antes, já tinha deixado de ler o DN, ouvir a TSF, ver os telejornais da TVI ou ver o Eixo do Mal.
Deixei, por isso, de ter acesso às crónicas de Vasco Pulido Valente, uma maçada importante.
No entanto, sei que irei encontrar as mais importantes.
E a de ontem é do melhor que tenho lido nos últimos tempo, com o aliciante especial de constituir puro e simples bom senso.
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