Reparo que não reli uma linha que fosse de Moby Dick este Novembro. Idem para o Monte dos Vendavais, que também gostei, durante anos, de reler no regresso do frio. Sinto-me vagamente desagradado com estes desleixos, interpreto-os como sinais certos da morte de outro daqueles que somos ao longo do tempo.
Este ano, acabo o mês preocupado e ocupado - além da história do Rui Ramos - apenas com o Dubai e a exposição do HSBC, temor pouco insólito, que guarda de outros tempos um sempre estranhado mas persistente gosto pela sobriedade (que fez de mim, durante muito tempo, um leitor de um só livro).
Pouco sei ainda deste parvenu que veste um velho hábito.
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