sábado, novembro 28, 2009

«Com este Estado, talvez o Dr. Salazar não tivesse precisado de PIDE e de censura. Há trinta anos que andamos a fingir que pode haver direito e pluralismo onde quem fala corre o risco de ser castigado e onde para fazer negócios é preciso pôr dinheiro em envelopes. A democracia portuguesa vive com uma víbora sobre o peito. Só não nos morde se estivermos muito quietinhos e formos bem comportados. É assim que queremos viver, quietinhos e bem comportados?»

Rui Ramos, CM (via ABC do PPM)
O estatismo português - e VPV julga-nos mais estatistas do que os franceses - continuou depois do 25 de Abril a ser um desígnio nacional. É o estado-mãe, que alimenta e o estado-pai, que castiga.
Quando castiga mais do que alimenta - e não estou sequer convencido que estejamos nessa fase - há murmúrios ligeiros contra o divino.

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