Continuo a ler Churchill.
Ontem reli o discurso célebre em que ele promete aos seus eleitores "sangue, suor e lágrimas" e aqueloutro em que declara que a Inglaterra nunca se renderá, que lutará sempre, nas praias, mas montanhas, nas aldeias, nas cidades, em cada rua e lembrei-me do ar trocista e de desdém que é de bom uso pôr quando se fala do Churchill prémio Nobel da literatura.
Aqueles discursos, situados no primordial, quase num mundo de sagas, que falam aos outros homens sobre o seu futuro e os convocam e incitam pela força encantatória da palavra a serem destino, são literatura.
Boa literatura.
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