Este país rescende a pobreza!
Agora é muito elogiada a probidade de Salazar, por ele não ter enriquecido... Ora, Salazar teve - e, em abundância, o que quis e verdadeiramente - lhe - interessava : poder ( e é esta a parte que, pobretes, percebemos mal).
E teve-o, teve todo o poder que quis, grande parte do tempo à revelia e, depois, contra o país ou grande parte dele.
De modo pouco probo (as eleições como na livre Inglaterra, e coisas semelhantes)
Não compreendo, aliás, que os defensores mais engenhosos de Salazar venham com esta questão de ele não ter amealhado uns tostões... Vejamos: Salazar, creio, nem sequer admitiria que o bom ou apenas regular exercício do seu cargo de presidente do conselho pudesse tê-lo enriquecido.
E a exercê-lo de modo reprovável, não havia polícia, tribunais, a legalidade?
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