Dizia hoje o primeiro-ministro, a propósito da defunta "constituição europeia" que dela se podia retirar muito, para que se não perdesse o trabalho de gente generosa. Por "gente generosa" o Eng. Sócrates entende uma mão-cheia de políticos pouco escrupulosos e burocratas autoritários que, sem que ninguém lhes houvesse encomendado tal sermão e usando métodos próximo do ditatorial, resolveram dar tal presente à Europa. E Sócrates quer-nos pôr, a nós, no papel de mal-agradecidos (no caso, pobres e...) a quem "fica mal" não aceitar o presente. Felizmente, já Churchill notava que os grandes povos são ingratos.
Mais, nos tempos que correm, em que se a democracia está submetida a um enorme desgaste, têm o dever de o serem.
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