Agradável este prenúncio de primavera, a tarde já com cores de saloia sadia*.
É só para dizer que o quadro da minha bagagem de volta à monotonia europeia é de Nadine Le Prince, uma pintora que não conhecia - mas que me parece muito ciosa dos seus copyright. Pinta murais em tromp d'oeil e, também, décoration d'intérieur.
* Ainda fui criado na crença "XIX siècle", aqui mantida pelo tardo naturalismo da pintura portuguesa do séc. XX, de que o povo gozava de uma saúde de ferro e que tinha umas cores que só Malhoa, só ele verdadeiramente sabia captar. A crença ainda subsiste já que, ainda há pouco tempo, a filha pequena de uma amiga minha, de saúde de ferro e condizentes boas cores, era apodada, um pouco depreciativamente, de "Maria Papoila" pelo resto da família. A mãe tentava, em vão, convencer-nos de que a criança passava a vida com anginas, mas sem qualquer sucesso.
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