Em suma, o problema com estes nichos de previlégios, num país que é de invejas e ressentimentos, é que dificulta qualquer sentido de "togetherness", da intimidade, do empenho que deve existir de todos com o destino da res publica,
Com situações destas, e explicadas destes modos de azedo mal-estar, a maioria dos portugueses sente o poder - e quem o exerce - como uma longínqua coisa, feita por poucos para alguns, um bando que se porta como em terra conquistada, e reage pelo ensimesmamento, pela descrença.
E tem razão: gente desta não leva ninguém a lado algum.
E dou por encerrado o assunto dos vencimentos e gorjetas dos políticos neste blog.
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