A Bomba Inteligente quis ter a simpatia de destacar um post deste blog atribuindo-lhe a "Bomba de Ouro" um dos mais respeitados galardões no mundo blogosférico. O Impensável agrade, muito reconhecido e confundido.
O Impensavel, porém, sente-se no dever de esclarecer que, ao contrário do que possa parecer, a afirmação proferida não é uma boutade, mas fruto de longas reflexões sobre o país.
Ora vejamos: parece consensual que os portugueses querem que o país se aproxime do nível de vida dos demais países europeus da UE. Mas, pobre e atrasado, haverá um caminho a percorrer, decisões a tomar, etc. etc. O traçado desse caminho e essas decisões não têm de ser descobertas por nós: existem já. Com pequenas diferenças de método, é aquele caminho, são aquelas decisões que nos levam lá. E chegar lá, e o mais depressa possível parece ser o que todos queremos com determinação. E queremo-lo tanto que, quando desabam sobre nós diagnósticos frios sobre o longe que estamos do objectivo, o país estremece, diria que se apavora no medo de continuar como é, triste e atrasado. A última vez que tal sucedeu foi com a análise do Dr. Medina Carreira, publicada no Queijo Limiano.
E o que dizem, no fundo, todas essas análises lúcidas? Que estamos no caminho errado, que usamos métodos errados e ineficazes e que os usamos por medo dos side efects dos métodos correctos, que a maioria desses erros, dessas omissões, se deve ao medo da cura, de onde deriva a tibieza, à pusilânimidade, governamental - e à nossa, profissionais que somos na arte da auto-ilusão.
Por isso, a proposta do gerente suiço. Já estiveram num hotel suiço? Pois vão lá...
P.S. E é de um gerente que precisamos, não de um director de colégio interno, seja ele inglês, vocação que parece ser a do Presidente da República.
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