terça-feira, junho 08, 2010

Eça de Queiroz conta-nos como no Parlamento britânico era amiúde discutida a dimensão da nossa ignorância e estupidez.
Há pouco, enquando via o ar paciente com que se aconselhava a Portugal a efectuar mais algumas reformas, lembrei-me da postura que o professor adopta para com um aluno pouco inteligente: os europeus perceberam que esta gente que dá pelo nome de "governo português" está minimamente convencida que fez mesmo reformas e usam de «compreensão» a condizer com o que eles pensarão ser atraso.
Mas em breve descobrirão o lado cábula (ou louco) e o tom mudará.

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