Agradecia que pensassem bem - mas bem - a que propósito iríamos começar a escrever de tal modo; porquê afastarmo-nos do actuel/actual/aktuell que é como se escreve «actual» também em francês, inglês e alemão - as línguas em que é pensado e veiculado 98,9% do que é relevante a nível mundial em qualquer ramo do saber -, para adoptar a grafia do Brasil, um país analfabeto que, mesmo sem consoantes duplas, não deixa de continuar a cair nos resultados do Pisa, em matérias como leitura e matemática (ocupa os penúltimos lugares, atrás de países africanos muito menos ricos).
Que, ainda por cima, alguém tenha o topete e a falta de vergonha de vir crismar como "evolução" esta saloiice que seria considerada um coisa de doidos em qualquer país culto é algo que diz o que somos mais cruamente do que as agências de rating.
Infelizmente, quero crer que esta paixão pela lorpa «novidade» é a mesmo que nos leva a acarinhas as mais descabeladas mentirolas sobre a nossa realidade, quase que estabelecendo um padrão de comportamento psicótico, uma opção pelo delírio.
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