segunda-feira, março 31, 2008

O Secretário do Tesouro do governo republicano dos USA, Henry Paulson, acaba de propor importantes medidas reformadoras para evitar outra crise semelhante à dos subprime. Algumas dessas medidas traduzem-se numa maior vigilância sobre as entidades não bancárias e o alargamentos das atribuições do FED.

Em Portugal, há uns tempos, um grande banco ficou em posição de grande fragilidade, sob suspeita de ter efectuado um grande número de operações ilegais ou de duvidosa legalidade envolvendo offshores e de ter ocultado a situação nas suas contas, podendo, com essa atitude, ter prejudicado milhares de accionistas.
O que fizeram, desde então, o governo socialista português e as intituições portuguesas? Ainda não há relatórios nem o Dr. Constâncio - o tal que ganha mais do que o seu homólogo norte-americano (mesmo antes da subida do euro) - deu um ar da sua graça, pelo que, tudo se ficou, até hoje, por uns lugares no conselho de administração para alguns amigos do governo. Muito menos a situação parece ter inspirado qualquer proposta de alteração do diplomas legais que regulamentam os assuntos ligados ao que se passou, da bolsa ao código das sociedades, etc.

A coisa, no entanto, tem a sua explicação simples: nos USA dá-se valor ao dinheiro. Aqui há o desprendimento própria da pobreza. Mesmo quando é dourada. Mesmo quando o dourado é de mau spray de carnaval

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