Fui ver o Almocreve e encontrei a prosa de Vasco Pulido Valente de quem tinha procurado, momentos antes, em vão, o "Glória" para oferecer em acção civilizadora (do meu exemplar, é escusado dizer, não me desfaço).
Mas era só para dizer que, desde a leitura gloriosa, a tragédia de Vieira de Castro me parece poder ter sido uma das fontes do "Alves & Cia", de Eça.
Alves, o Alves, apesar de Godofredo, ao contrário de Vieira de Castro, compreendeu. Compreendeu que a época era a da vitória definitiva da pacatez, da impossibilidade da aplicação de códigos de honra ultrapassados fora dos dramas representados e dos folhetins de capa e espada lidos e apreciados, uns e outros despedidas já tardias dos tempos da heroicidade romântica em questões de ménage - e, no geral, em todas as questões. O Godofredo Alves que sacrifica à pax doméstica e ao conforto moderno e a eles acaba por oferecer os pontos de honra - para não falar de sa petite doute - é o que Vieira não soube ser: um vitorioso. Um vitorioso sensato.
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