Vim aqui, já sonolento, fechar o computador e acabei por ler alguns posts de alguns blogs. Estou alheado do que se discute em Portugal, descubro, e não tenho interesse em informar-me.
Tenho saudades kitsch do Portugal rural e etnográfico que ainda conheci e que só encontro em alguns livros com uma forma rara e já desconhecida de se encurvarem nas estantes (nesse escorregar ameno, não no que se lê neles) e noutras coisas miúdas, no ser de noite, mais escuro, a terra onde vivo tremeluzia pequenina, lá no cimo e, de volta, a escuridão onde as aldeias dormiam o serem assim desde Júlio Diniz.
E é disto que gosto, do mesmo modo que volto aos Cadernos de Malte ou aos Buddenbrook ou... de preferência a qualquer coisa de que se fale agora.
Suspiro convicto.
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