Há anos que andava para comprar o livro de Céleste Albaret. Há dias assisti a esta conversa e, milagre de internet, encomendei naquele mesmo momento, juntamente com um outro de Berlin. Recebi-os hoje, neste dia tépido e perfumado, Maio perfeito.
Ah, do livro já li umas páginas. Já nao me lembro, quando li sobre este "Monsieur Proust", se foi escrito ou meramente ditado e sujeito a arranjos posteriores. A terem existido, tais arranjos não toldaram a voz de Albaret, já que apenas quem viveu o que conta conta assim. Acreditei, por isso, no que li e o estudo daqueles mecanismos de defesa contra o quotidiano, através da imposição - melhor diria proclamação - do seu próprio ciclo circadiano àquela orbe -o seu apartamento, à pequena população dele - que manancial de exercícios de negociação com o destino!
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