quinta-feira, maio 25, 2006

Ora, coff, coff, peço a atenção das minhas Senhoras e Senhores Leitores:

"Aujourd'hui j'ai compris que toute la recherche de M Proust, tout son grand sacrifice à son oeuvre, cela a été de se mettre hors du temp pour le retrouver. Quand il n'y a plus de temps, c'est le silence. Il lui fallait ce silence pour n'entrendre que les voix qu'il voulait entrendre, celles qui sont dans ses livres."

Quem fala assim é Céleste Albaret, a empregada doméstica de Proust. Que cada leitor retire da caixa de suspiros de resignação um ou mais enquanto medita sobre o actual momento da literatura portuguesa, crítica da mesma, frases e dichotes de autores, etc, etc.

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