"[....] na verdade, nada me surpreendeu mais que o modo livre e desembaraçado como os rurais portugueses mantêm uma conversa, e a pureza da língua em que exprimem as suas ideias, se bem que poucos saibam ler ou escrever - ao passo que os camponeses de Inglaterra, cuja educação é, de um modo geral, muito superior são grosseiros e obtusos na conversa, por vezes a raiar a brutalidade, e absurdamente ingramáticos na linguagem - embora a língua inglesa seja, em globo, de estrutura mais simples que a portuguesa."
"George Borrow em Portugal" (1835), Livros Horizonte, Lisboa, 2006
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