quarta-feira, outubro 25, 2006

Às 5 da manhã de hoje estava a ver a chuva. Excessiva, batida pelo vento quase morno, tinha pouco de europeia. As noites de chuva decentes são acompanhadas de frio cortante e ventos gélidos e cruéis e os cansados viajantes lobrigam ao longe, por entre as grossas bategas, um portão de quinta. Com a tocha, tentam decifrar, pelas armas ou pelo monograma do escudo sobre o portão, a quem pertence aquela casa onde esperam encontrar abrigo. A gravura francesa do séc XIX repete muito este tema que ilustrava coisas dos Dumas e dos outros menores.

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