Poucos dias antes de morrer, Eça escrevia da Suiça a sua Mulher, Dona EmÍlia de Castro, lastimando-se da falta de dinheiro.
Eça era - ou é - o maior escritor português, um dos grandes génios literários do mundo, popular e lido em Portugal e traduzido ainda em vida em várias línguas, entre as quais o inglês.
Cem anos depois, Miguel Sousa Tavares, que não é nada disso, como o próprio, com elegância, reconheceu, ganhou, com um único livro, mais de um milhão de euros.
Vasco Pulido Valente tem razão: não só se lê em Portugal como, acrescento eu, já se lê demais.
Isto a propósito do tal plano.
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