Ontem li 2 ou 3 sonetos de Camões e alimentei o patrioteirismo (sic) com a descoberta de que a os mot d'esprit da Duquesa de Guermantes (compósita figura que Proust quis a personificação da requintadíssima sociedade da Paris da segunda metade do século) e mesmo alguns dos seus achados estético-mundanos -os sapatos encarnados - foram contributo de Mme. Strauss que, sobre ter sido viúva de Bizet, era filha de uma senhora Rodrigues-Henriques, de uma família de judeus portugueses refugiados em Bordeaux.
P.S. Para acabar o affaire Proust-Albaret: Esta queimou manuscritos, mas, como ela própria explica, por ordem expressa de Monsieur Proust. Que se esperava? Que tivesse desobedecido? A honra da Albarét parece-me salva.
P.S. Para acabar o affaire Proust-Albaret: Esta queimou manuscritos, mas, como ela própria explica, por ordem expressa de Monsieur Proust. Que se esperava? Que tivesse desobedecido? A honra da Albarét parece-me salva.
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