E veio a chuva. Tinha saudades destes dias, aquosos e translúcidos.
Lembro-me de uma interjeição, entre o queixosa e o entusiasta espantada: "ai, o que chove meu Deus! Ai que Deus a dá", muito do agrado das empregadas. Pergunto-me agora se não seria também um discreto protesto, embora creia que o gosto de sair sobrelevasse aos inconveninentes de uma molha.
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