Declaração de princípio, meio e fim
Não gosto de futebol, nunca gostei, creio que nunca virei a gostar e muito menos fingirei que gosto.
Não gosto.
Julgo o actual campeonato em Portugal, nos moldes em que foi organizado, uma aberração de uma prodigiosa ( e pródiga) insensatez.
Que a equipe da federação portuguesa de futebol perca ou ganhe é-me indiferente, ou quase indiferente: quando perde há menos barulho, menos ululância sebastianista, e eu gosto de sossego. Acabo por preferir, por esse motivo, que não ganhe.
Tempos houve, de maior ingenuidade minha, em que, fiado no poder da humilhação, teria esperança que as derrotas levassem a um arrepiar de caminho, à recuperação de juízo.
Agora, apenas quero paz e sossego.
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