sábado, junho 26, 2004
De resto... enquanto as classes médias portuguesas virem no estado - que as ajudou a criar, é verdade, e, em grande parte, as sustenta - a solução dos seus problemas (e um dos problemas mais temidos é a modernização, o modelo lá de fora, da UE que se ama e mais se receia) não creio que nomes influenciem muito. Não vale a pena, por isso, tantos medos com o Dr. Santana Lopes. A possibilidade de ele começar uma lenta revolução é diminuta. Vai tudo continuar como dantes, num funcionamento "nominal" que satisfaz os orgulhos pátrios mas com a insuficiência necessária para não incomodar demasiado.
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