"Fuja-se ao agreste, etc.": é difícil não "verdurinar" de quando em vez. O uso deste "imperativo" - que é um conjuntivo... - de cumplicidade muito paternalista é irritante, subjaz-lhe o convite dificilmente declinável e levemente histérico a todos aqueles - e espera-se que "todos" sejam os poucos - que não podem ser muitos - que comungam da nossa sensibilidade, ou estética, portadores de idiossincrasias ou sinestesias assemelhadas - a que atribuimos, por aquelas falazes razões, um mesmo desconforto.
Destesto essa pastorícia da solidariedade, ou da "eleição" mas o certo é que caí nela.
Nota: Fez muito bem em ler as notas de Yourcenar. Não me lembro já do texto, nem o vou reler para confirmar impressões. Mas que má disposição contra Marguerite Yourcenar! Eu entendo, com mais ou menos erupções ou eructações, o que ela quer dizer, como julgo perceber o que Sena quer dizer quando afirma que o melhor confessionalismo da poesia portuguesa é requintadamente intelectual.
Parti pris, é o que é...
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