domingo, fevereiro 27, 2011

Uma nota (pg. 35) no «Primeira Guerra Mundial» de Norman Stone deixou-me boquiaberto. Versa sobre Riezler, que presidiu à comissão criada pela presidência norte-americana para aquilatar da moralidade do uso da bomba atómica - que votou favoravelmente.

Acontece que Riezler tinha um passado que não o recomendava: fora, em 1915, o secretário do Chanceler Alemão Bethmann-Hollweg e nessa função promoveu a chegada de Lenine à Rússia; social -democrata e depois convertido ao marxismo, foi professor da Escola de Frankfurt e já nos USA ainda arranjou tempo para evitar que Karl Popper fosse professor na Universidade de Chicago.


Merece uma barraquinha com o nome na festa do Avante, mas creio que o BE e o PS poderiam também, sem desdouro, render-lhe homenagem.

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