Ontem, o destaque foi para o uso de uma arma paralisadora num preso que se recusava a limpar a cela e vivia na maior imundice. No vídeo, feito, ao que parece, pelos próprios guardas para “se salvaguardarem” assiste-se a um esbanjamento ridículo (com um grupo de intervenção!) ede meios com uso de um método doloroso para lidar com uma situação que devia estar identificada - e padronizado o meio de a fazer cessar. É que, como resultaria claro para qualquer mediano telespectador (sic) a situação era do foro psiquiátrico. Em qualquer país do 1° mundo dois enfermeiros e um calmante (não necessariamente por esta rodem) teriam resolvido a questão.
A questão não é a actuação da polícia, mas a não actuação dos serviços médico-psiquiátricos a quem devia ter chegado, há muito, a notícia das perturbações do preso e a actuação destes em conformidade, desde logo com a remoção do preso para um hospital psiquiátrico. Se os há.
A responsabilidade - até criminal - pelo barbarismo está mais acima.
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