SEMANA SANTA
segunda-feira, março 29, 2010
sexta-feira, março 26, 2010
quinta-feira, março 25, 2010
Atendendo a isto não é demasiado audacioso concluir que, depois das Conferências do Casino houve uma seca prolongada.
Não percebi bem as notícias: devo agradecer à Fitch ter procedido ao downgrade de Portugal? A única pessoa que disse, preto no branco, ser uma má notícia* foi a Dra. Manuela Ferreira Leite que, todos sabemos, tem mais de 35 anos, e não tem o charme e applomb do Incrível Sousa.
* e parece que os mercados e a imprensa internacional, mas essa gente não percebe.
quarta-feira, março 24, 2010
Se fosse um "c" em facto, ou o "c" de acção, diria que era obra do "acordo" ortográfico.
Agora, a queda de um A?...
Agora, a queda de um A?...
terça-feira, março 23, 2010
segunda-feira, março 22, 2010
domingo, março 21, 2010
sexta-feira, março 19, 2010
terça-feira, março 16, 2010
Em defesa de Constança Cunha e Sá, acusada nos últimos tempos, de socretinismo.
Ser, nesta altura, simpatizante do estado de coisas reinante é uma excentricidade equivalente a qualquer. Faz lembrar aqueles artefactos que as senhoras usam para, pelo contraste, mais se notar o charme delas.
Quem não tem as suas pequenas vaidades?
segunda-feira, março 15, 2010
Quando é que são as eleições britânicas?
Embora a distância entre o funcionamento das instituições do Reino Unido e as de Portugal seja muito grande, gasto um naco da minha saloiice a alvitrar que um novo governo em Inglaterra se há-de revelar profícuo para a descoberta da verdade material no caso Freeport.
Lembrar aos mais esquecidos que em Inglaterra não há boçalidades de aldeia do jaez do "segredo de justiça".
A Inglaterra é um país decente do primeiro mundo.
sexta-feira, março 12, 2010
quinta-feira, março 11, 2010
Amuse bouche: Constança Cunha e Sá disse há dias o que eu, que sou pão, pão, queijo, queijo (de preferência num bom restaurante) há muito penso: é a economia. De facto, nada mudou para quem continuou a trabalhar e os subsídios e as redes de solidariedade familiar têm permitido amortecer o efeito do desemprego .
Por isso, apenas agora, à medida que se vai percebendo que chegou a altura da classe média começar a pagar a sua cegueira, começo a esperar mudanças.
Entretanto, gostei de ouvir uma evidência - o que vai sendo raro por aqui: a Dra. Manuela Ferreira Leite falou verdade e tinha razão.
Entretanto, gostei de ouvir uma evidência - o que vai sendo raro por aqui: a Dra. Manuela Ferreira Leite falou verdade e tinha razão.
terça-feira, março 09, 2010
segunda-feira, março 08, 2010
A escola da criança que se atirou ao rio - e ainda quero pensar numa mera fuga - resolveu abrir uma comissão de inquérito. Como o infeliz era martirizado há mais de um ano, podiam começar os comissários pelo seu próprio despedimento, merecido mesmo que não se venha a confirmar a notícia da morte da criança.
sábado, março 06, 2010
sexta-feira, março 05, 2010
Clausewitices
Vi, entrecortadamente, parte do frente-a-frente de Rangel e Aguiar Branco. Depois, vi parte do «comentário» ao debate, feito por Ricardo Costa.
Quem ouvir esta gente fica com a impressão que as questões políticas, a economia, o destino de Portugal é, por outros meios, uma mera continuação do campeonato de futebol.
quinta-feira, março 04, 2010
quarta-feira, março 03, 2010
Se o que Manuela Moura Guedes diz sobre os telefonemas do Pinto de Sousa ao soberano espanhol é verdade - e nada leva a pensar que o não seja - Don Juan Carlos deve achar bem estranho este país que, enquanto no parlamento nega um voto de pesar pelo assassinato El-Rei D. Carlos I, tio-avô* do Monarca espanhol, tem um primeiro-ministro a solicitar-lhe empenhos para calar notícias incómodas em Portugal...
E daí, talvez não estranhe. Estranhar o quê? É a mesmíssima miséria moral: às claras e a ocultas.
Da inteligência como cold cream capaz de dar algum apaziguamento.
Prof. Paulo Tunhas, em "i" - (está escrito em português não estropiado):
«...Ou que nos abstenhamos rigorosamente de atribuir intenções às acções dos outros, algo que é constitutivamente impossível aos seres humanos, ou então que decretemos, por um acto mental violento, que uma parte da informação de que dispomos pura e simplesmente não existe e que a substituamos pela conveniente ficção de uma realidade mais conforme aos nossos desejos. Este último tipo de solução enquadra-se naquilo que a filosofia discutiu sob vários nomes: "mentira interior", "mentira orgânica", ou, mais banalmente, "auto-ilusão". Nas palavras de Simone Weil, trata- -se de uma "submissão a uma sugestão consciente e desejada". Será preciso explicar em detalhe os malefícios desta opção? »
Prof. Paulo Tunhas, em "i" - (está escrito em português não estropiado):
«...Ou que nos abstenhamos rigorosamente de atribuir intenções às acções dos outros, algo que é constitutivamente impossível aos seres humanos, ou então que decretemos, por um acto mental violento, que uma parte da informação de que dispomos pura e simplesmente não existe e que a substituamos pela conveniente ficção de uma realidade mais conforme aos nossos desejos. Este último tipo de solução enquadra-se naquilo que a filosofia discutiu sob vários nomes: "mentira interior", "mentira orgânica", ou, mais banalmente, "auto-ilusão". Nas palavras de Simone Weil, trata- -se de uma "submissão a uma sugestão consciente e desejada". Será preciso explicar em detalhe os malefícios desta opção? »
O que se vê em leaders políticos não é uma animação. De todos, Paulo Rangel, embora com defeitos dispensáveis, parece-me o mais capaz de trazer alguma sensatez de volta. Isso me basta.
Conviria, no entanto, isto lembrando-me do debate de ontem, de que vi parte - que não esquecesse que, em Portugal, para ser modicamente sensato é necessária uma imensa energia e firme determinação.
Creio que Paulo Rangel (e muitos outros) não se apercebeu ainda verdadeiramente do estado moral do país.
terça-feira, março 02, 2010
As más e as boas notícias económicas continuam a ser escandalosamente unexpected, como já tinha reparado aqui.
A coisa não é nova e Miss Prim aconselhava com razão a Miss Cardew que saltasse o capítulo sobre a rupia. Hoje em dia as finanças gregas e um pouco as espanholas (como, aliás, sempre se suspeitou) não são leituras para se fazerem de ânimo leve, devendo ser evitadas por adolescentes e ministros das finanças mais sensíveis.
Sinal dos tempos conturbados: só ontem reparei que as árvores da frente (Prunus cerasifera, var. pissardii , sabedoria importada no Dias com árvores) já estão em flor.
segunda-feira, março 01, 2010
Parece que há mais de mil prédios em risco de ruína em Lisboa.
Não se percebe porquê: a nossa legislação é sempre tão moderna! A legislação do arrendamento tão única, tão exemplar, tão sem igual por essa Europa... que não se sabe a que atribuir esta miséria.
Não pode o governo decretar que os prédios não se encontram em risco de ruína? Não pode a lei da gravidade ser declarada ilegal pela assembleia da república ou pelo tribunal constitucional, ou pelo presidente da república, ou pelos três juntos?
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