quarta-feira, janeiro 13, 2010

A Dra. Manuela Ferreira Leite e mais umas aves agoirentas corroboradas por estrangeiros, inimigos do governo da nação:

A agência de avaliação de risco de crédito Moody’s considera que a economia portuguesa está em risco de enfrentar uma “morte lenta”, à medida que deverá ter de dedicar uma fatia cada vez maior da riqueza que produz para pagar a sua dívida, com os investidores a passarem a exigir juros cada vez maiores para emprestarem dinheiro ao país.
A agência, uma das três tidas como referência nos mercados mundiais, apesar de não terem previsto a derrocada do sistema financeiro americano e britânico, faz esta apreciação também em relação à Grécia, num relatório emitido hoje em Londres e citado pela agência norte-americana Bloomberg.
Este cenário não é tido como inevitável, e a agência considera que Portugal, com uma dívida e défice públicos inferiores, tem uma janela de oportunidade maior do que a da Grécia, mas que “não vai estar aberta indefinidamente”.Este cenário não é tido como inevitável, e a agência considera que Portugal, com uma dívida e défice públicos inferiores, tem uma janela de oportunidade maior do que a da Grécia, mas que “não vai estar aberta indefinidamente”.
A agência chama também a atenção para que ambos Portugal e Grécia têm competitividades económicas estruturalmente baixas, mesmo em períodos de pujança económica, o que se traduziu em défices elevados. Além disso, o facto de terem respectivamente quatro e três milhões de cidadãos fora do país faz aumentar o risco de que em caso de aumento significativo de impostos a retoma dos fluxos de emigração sangre parte substancial do potencial económico, assinala o Diário Económico.
Esta semana, um analista da agência, Anthony Thomas, já tinha dado uma entrevista ao diário britânico “Financial Times” onde dizia que “se Portugal quer evitar uma redução do rating terá que tomar medidas significativas e credíveis para controlar o défice”.
A margem de prémio que os investidores exigem para comprar dívida pública portuguesa em vez de alemã duplicou desde 2008, estando 0,69 pontos percentuais.
A Moody’s já tinha lançado no Outono um alerta (“outlook”) negativo sobre as perspectivas para a sua classificação (“rating”) de Aa2 atribuída ao risco da dívida pública portuguesa. A classificação da Grécia foi cortada de A2 para A1 a 22 de Dezembro.

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