«Não chegámos por acaso ou de repente a esta situação quase catastrófica. Sem anos de erros sobre erros, de políticas suicidas, de incúria, de corrupção e de cegueira não nos tínhamos metido neste aperto. E, hoje, quando acabou o espaço e o tempo para qualquer espécie de dilação e paliativos, persistimos, com angústia ou sem ela, no oportunismo de sempre.
[...]
Discutir o Orçamento - e, pior ainda, segundo consta, um plano a longo prazo para "solidificar" as finanças públicas - sem uma palavra sobre a administração central e local, sobre a corrupção, sobre a justiça e, principalmente, sobre a eficácia e papel do Estado Providência, é um absurdo. As "vozes do derrotismo" são hoje, infelizmente, a "voz da realidade".»
Vasco Pulido Valente in «Público»
Vasco Pulido Valente in «Público»
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