Já não sei quem dizia que o nosso atraso se manifestava ainda no ter-se-lhe atribuído causas que escondem aquela de que não temos culpa: a geografia.
Estamos aqui a um canto, as coisas demoram a chegar e nós - ou partes de - a mudar.
Ora, o comboio, o aeroporto e todas essas coisas que se encomendam lá fora dão, afinal, menos trabalho e perturbam menos o remanso de fim de mundo do que querer pôr o rapazio a saber matemática - como o Dr. Vasco Pulido Valente já bem notou. Os cultores dos «grandes investimentos», das Novas Sines, não são o «futuro», mas uma manifestação do passado e do medo de mudança, principalmente quando essa mudança afecta métodos e modos, é uma via e não uma recompensa vistosa que encha o olho.
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