Há pouco, na Antena 2, não sei quem opinava que o espólio dos grandes artistas se diva tornar património nacional assim que morressem. É uma afirmação que nos põe em nº 1 no culto do estatismo. Para além de não caber ao estado - mas ao tempo - saber quem são os «grandes artistas» ou os «grandes vultos», esta monstruosidade constítuia um confisco, com requintes de particular crueldade. E dizem-se coisas destas em nome da arte.
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