Estes calores medonhos que têm assombrado os setembros dos últimos anos, retirando-lhes a subtileza macia que contrasta e sublinha* os laivos do mosto, deixam-me prostrado de indignação. Por isso, só hoje achei forças para blogar, sendo certo que cheguei aqui no sábado. O estado de estupor provocado por tanta e tão boa pintura também contribuiu para que me quedasse pelo folhear dos guias e catálogos das exposições, num estar manso de menino bem-comportado. Acabei por não ler o Chestov e comprei no Thyssen a tradução castelhana do Sexual Personae de Paglia que tenho lido, divertido, com el Amor brujo a acompanhar.
* É mesmo assim, não retiro nem uma palavra: contrasta e sublinha.
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