Há pouco ia deixando a meio um post sobre viagens no Abrupto - os coleccionadores são repetitivos - que tinha começado a ler por achar absolutamente desinteressante o A Torto e a Direito, que tem gente que costumo ouvir e ler com algum gosto, mas que, na paixão cega da concórdia, ilustrava até à pura insuportabilidade alguns dos nossos defeitos nacionais.
Mas acima disso, todos eles me lembravam que, no limite, apenas eram possíveis, tais como são, por termos cavado com tanto afinco a nossa sepultura. Preferia-os a todos com menos viagens e dinheiro. Não é a apologia da força criadora da necessidade, mas a mera saudade da aurea mediania.
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